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Os Ataques à periferia e ao Hip Hop do Filinho da Mamãe Arthur do Mal

Jeff Ferreira
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Dirijo esse texto de indignação diretamente ao Arthur filhinho de mamãe e o tom é esse, sem massagem, sem respeito, pois como marcou Sabotage: “Respeito é pra quem tem”, mas afinal você nem sabe quem foi Sabota né? Na sua visão de playboy racista e preconceituoso ele deve ter sido um "marginalzinho" qualquer. Desrespeitar quem não se conhece e defecar pela boca é sua especialidade não é? Como naquela mão que bostejou ao falar do disco Sobrevivendo no Inferno, dos Racionais Mc's, puto da vida porque a obra está na leitura obrigatória de uma das Universidades mais respeitadas do país, a Unicamp. A sua raiva é proeminente de inveja e de saber que quatro pretos fazem história há 3 décadas, deixando um legado incrível e você segue chamando atenção falando mal dos outros, como é uma merda ser você, agradeço por não pagar meus pecados sendo um escroto igual ti.

 

É foda, talvez o que você quisesse fosse esse ibope todo mesmo, conseguiu que falassem de você, mesmo te comparando com um monte de estrume, o qual realmente você é. Por outro lado, não dá para deixar quieto os ataques que você vem fazendo a cultura Hip Hop, cultura essa que amo e que daria minha vida por ela, se é assim vamos para a fronte! Em mais uma fala patética falou que as mães de periferia não devem ter seus filhos gastando energia em coisas desnecessárias como "pixo" e "breakdance", lamentável. Sua tentativa de reduzir o graffiti é uma atitude covarde e mesquinha, digna somente de pessoas de sua estirpe, fica até difícil dizer para você estudar e buscar entender, seria o mesmo que dizer algo a um cachorro e esperar que ele responda em português (e aqui peço desculpas aos cachorros pela comparação pífia). Só quem é de quebrada e viu no graffiti a oportunidade de dar novas cores para sua vida sabe o quão importante é arte, ao quem já diminuiu o cinza de São Paulo colorindo muros sabe o que significa o graffiti. E tem mais, se você acha que usar a palavra "pixo" é rebaixar a arte, está enganado, pois o pixo também é uma forma de cultura, é subversiva e afrontosa e segue viva no topo dos prédios enfrentando esse sistema sangrento e corrupto que você alimenta.

 

Outra arte atacada foi o breaking, o qual você erroneamente chama de "breakdance", talvez seja o termo que você ouviu nas academias que frequenta nos bairros de playboy e agora repete sem saber o que se trata. Pois saiba que o breaking, assim como o graffiti, e arte dos DJ's e MC's formam a cultura Hip Hop, essa que você despreza. O breaking chegou aí Brasil nos anos 80, e principalmente na cidade de São Paulo, essa mesmo que você almeja ser prefeito. O breaking pois fim a brigas de gangues, uniu pessoas, tirou muitos da marginalidade, deu autoestima, amenizou depressão e ansiedade e foi um pai para muitos irmãos e irmãs espalhados pelas periferias, não só de São Paulo, mas do Brasil. No auge de sua arrogância não sei se você sabe que os periféricos são a maioria da população, e se não sabia, saiba, eles votam! Que as mães de periferia que você citou, as que viram o “breakdance” e o Hip Hop mudar positivamente a vida de seus filhos, que elas deem a resposta que você merece nas urnas.

 

Outra Informação para você que acha que o breaking é desperdício, saiba que em 2024 a dança vai integrar os jogos olímpicos, isso mesmo, as Olimpíadas! E que provavelmente um moleque de quebrada de São Paulo, filho dessas mães de periferia que você cita, vai representar o Brasil lá fora, vai em busca de uma medalha, vão fazer algo para o país, ao contrário de você que só fala bosta. Como não consegue ver algo de positivo em uma cultura que resgata vidas? Só sendo um cretino como você mesmo...

 

O recado tá dado, aqui é o Hip Hop, quatro elementos e várias ideias, aqui é a cultura de periferia, arte subversiva, que educa e ensina. Mexeu com um, mexeu com todos. O Hip Hop repudia otários como você e nenhum voto ao Arthur filhinho da mamãe!

 

“Sofre os pobres, aqueles que nem um hot-dog podem.

é o toque, não são loques, são iguais, não tais, marginais

Acorde! Rap é forte! Que venha mais!

vários manos, um break e graffiti chegando,

a milianos, ninguém marcando

roupas big, os manos, as minas, é chique é ser simples”

Piripac - RZO e DJ KL Jay

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